terça-feira, 6 de abril de 2010

Coração colado.


Quando pensamos em amores passados e no porquê de não terem corrido bem, no que será que fizemos mal, no que será que podíamos ter feito melhor, no que errámos, o que podiamos ter dado mais, o que poderia ter sido diferente!? No fim não consigo encontrar nada, nada que pudesse ter feito, dito ou tentado que pudesse evitar o fim a que chegámos. Claro que identificamos erros que cometemos, mas mais nada.
Passas o tempo a lutar por algo mais e melhor, dás por ti a fazer coisas que nunca pensaste um dia fazer por alguém e dás de ti tudo o que achas que aquele amor precisa para dar certo e no fim...perdes tudo. O esforço que fizeste, o amor que deste, o quanto mudaste, o quanto tentaste e toda a forca que pensaste ser suficiente para aguentar.
Hoje em dia sei que fez de mim uma melhor pessoa, uma melhor filha, amiga e namorada, talvez até uma pessoa mais forte para um futuro em que sei melhor o que não quero, em que percebo como não me devo comportar e no que não devo ceder, só porque acho que vai ser melhor para “nós”. Sei ao fim dessa etapa que fiquei com muita coisa, e que tudo isso levarei comigo para sempre. Como dizem, o primeiro será o primeiro para sempre, porque o que é certo é que depois disso who keeps count....
Para todos os que amaram e já sentiram o seu coração partir: a vida e o tempo levam a dor e deixam ficar a experiência e, um dia, talvez naquele em que menos esperam, aparece outro amor que faz as nuvens voltarem e o coração colar outra vez.

1 comentário:

  1. O Passado dá-nos muitas coisas e faz-nos o que também hoje somos. É bom teres em conta que ganhaste coisas com experiências que em muitos momentos se pautaram pela negatividade, porque infelizmente nem todos o fazem:)E quanto ao Futuro não preciso de dizer nada, só mandar um beijinho e esta música;):

    http://www.youtube.com/watch?v=srfP2JlH6ls
    É pau, é pedra
    É o fim do caminho
    É um resto de toco
    É um pouco sozinho
    É um caco de vidro
    É a vida, é o sol
    É a noite, é a morte
    É o laço, é o anzol
    É peroba do campo
    É o nó da madeira
    Caingá, candeia
    É o Matita Pereira
    É madeira de vento
    Tombo da ribanceira
    É o mistério profundo
    É o queira não queira
    É o vento ventando
    É o fim da ladeira
    É a viga, é o vão
    Festa da cumeeira
    É a chuva chovendo
    É conversa, é ribeira das águas de março
    É o fim da canseira,
    É o pé, é o chão
    É a mancha estradeira
    Passarinho na mão
    Pedra de atiradeira
    É uma ave no céu
    É uma ave no chão
    É um regato, é uma fonte
    É um pedaço de pão
    É o fundo do poço
    É o fim do caminho
    No rosto, o desgosto
    É um pouco sozinho
    É o estrepe, é emprego
    É uma ponta é um ponto
    É um pingo pingando
    É uma conta, é um conto
    É um peixe, é um gesto
    É uma prata brilhando
    É a luz da manhã
    É o tijolo chegando
    É alinha, é o dia, é o fim da picada
    É a garrafa de cana
    Estilhaços na estrada
    É o projeto da casa
    É o corpo na cama
    É o carro enguiçado
    É a lama, é a lama
    É um passo, é uma ponte
    É um sapo, é uma rã
    É um resto de mato na luz da manhã
    São as águas de março
    Fechando o verão
    É a promessa de vida no teu coração

    É uma cobra, é um pau
    É João, é José
    É o espinho na mão, é um corte no pé
    São as águas de março
    Fechando o verão
    É a promessa de vida no teu coração
    É pau, é pedra, é o fim do caminho
    É um resto de toco, é um pouco sozinho
    É um passo, é uma ponte
    É um sapo, é uma rã
    É um belo horizonte, é uma febre terçã
    São as águas de março
    Fechando o verão
    É a promessa de vida no teu coração

    ..pau ..edra
    ..im ..inho
    ..est ..oco
    ..uco ..inho
    ..aco ..idro
    ..ida ..ol
    ..oite ..orte
    ..aço ..zol

    São as águas de março
    Fechando o verão
    É a promessa de vida no teu coração

    Pa padaba....

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